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CONFERÊNCIA INTERNACIONAL: “Que tipo de ação intersetorial pode promover equidade em saúde? Questões críticas para traduzir princípios em práticas”

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL: “Que tipo de ação intersetorial pode promover equidade em saúde? Questões críticas para traduzir princípios em práticas” que será proferida por Louise Potvin da Universidade de Montreal. Data: 17 de abril de 2015, sexta-feira, 08h30min Local: FSP/USP - Auditório João Yunes, Av. Dr. Arnaldo 715 – Metro Clínicas. O Departamento de Prática de Saúde Pública (HSP), a Comissão de Pós-Graduaçao (CPG) e a Comissão de Cultura e Extensão Universitária (CCEx.), da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP convidam trabalhadores e gestores do SUS, estudantes de graduação, pós-graduandos e docentes e outros interessados para este debate relevante para a formulação das políticas públicas. A ação intersetorial é defendida como uma estratégia-chave para a promoção da equidade em saúde. Mas nem todas as ações intersetoriais são criadas de maneira uniforme. Nesta apresentação Louise vai distinguir entre dois tipos de ações intersetoriais: as que envolvem parceiros exclusivamente institucionais e aquelas que incluem parceiros que representam grupos para os quais há uma preocupação com a equidade em saúde. Vai argumentar que apenas as ações deste último tipo têm o potencial para tratar de questões de equidade. Mas essas parcerias são muitas vezes complexas e conflituosas. Com base em seu trabalho sobre a ação intersetorial em Montréal, Louise irá examinar três funções críticas que precisam ser traduzidas em práticas para que essas parcerias possam ser eficazes. O conferencista será a Profa. Louise Potvin, que completou seu doutorado em Saúde Pública pela Universidade de Montreal e pós-doutorado em avaliação de programas e abordagens comunitárias e desigualdades em saúde. Atualmente é professora do Departamento de Medicina Preventiva e Social, Université de Montreal e diretora científica do Centro de Léa-sur les Roback Inégalités Sociales de Santé de Montréal. Este Centro visa documentar como as intervenções de saúde pública em apoio ao desenvolvimento social local podem contribuir para a redução das desigualdades de saúde em ambientes urbanos. Seus principais interesses de pesquisa são a avaliação do programa de promoção da saúde e intersetorialidade. Foi membro do Grupo de Trabalho da OMS-EURO sobre a Avaliação de Promoção da Saúde. Membro do Grupo de Referência Canadense sobre os Determinantes Sociais da Saúde. Membro da União Internacional para a Promoção da Educação e da da Saúde (UIPES) e membro da Academia Canadense de Ciências da Saúde. É a Coordenadora do Comitê Científico Global da 22a Conferência Mundial de Promoção da Saúde da UIPES, que será realizada em Curitiba, em maio de 2016. Publicou cinco livros e mais de 200 artigos e capítulos de livros.

A Empresa Verde

Uma das especialistas em desenvolvimento sustentável, a professora francesa Élisabeth Laville. Ela foi responsável por introduzir este assunto na pauta de debate francesa. Fundadora do Utopies (www.utopies.com), palestrou na FEAUSP na manhã do dia 25 de agosto, sobre o seu livro que está sendo lançado no Brasil A Empresa Verde. No livro, todo impresso em papel reciclado, a professora busca expor a necessidade das empresas se aliarem ao meio ambiente em busca de novos modelos para alcançar a sustentabilidade. Basicamente o mesmo tema foi abordado em sua exposição oral. A prof. Laville, iniciou sua apresentação falando um pouco mais do projeto Utopies e a mudança tanto da abordagem, quanto da maior participação da pauta ambiental entre todo o mundo. Isso sugere o que ela chamou de “uma mudança no ar”, hoje, o verde está nas capas de revistas, não só as especializadas no assunto, mas também as de interesse geral ou as direcionadas ao mundo empresarial. A mudança também atinge as camadas empresariais. Hoje multinacionais também colaboram com esta mudança que se faz presente. Um novo pensamento de seus CEOs, causa um transformação que vem atingindo empresas por todo o mundo. O mito de que o ambiental pode entrar em choque com os interesses empresariais está finalmente dissolvido. Como exemplo foi apresentado que empresas que se preocuparam com o meio ambiente, tais quais GE, Philips e principalmente Toyota, contaram com um aumento no valor de suas brands. No entanto nem tudo são flores dentro deste mundo, para a pesquisadora. Muito mais pode ser feito, no entanto alguns desses mesmo CEOs acreditam que o mundo dos consumidores não está realmente pronto para todas mudanças possíveis dentro do mercado. Para que esta mudança seja finalmente estabelecida, acredita-se que exista a necessidade de algumas mudanças e criação de novas regras dentro do mundo dos negócios, que envolveriam “integrar, inovar e educar” para a professora. Isso, combinado com o desenvolvimento de mais produtos responsáveis, que são escassos, fará com que mais um passo seja dado em direção à sustentabilidade. Debate Após a apresentação, o professor visitante, que hoje integra o Núcleo de Economia Sócio-ambiental (NESA), Michael Conroy, analisou e expôs alguns dos pontos que acreditava ser pertinentes e outros que mereciam breves observações e críticas. Com o fim das observações do prof. Michael Conroy, a rodada de debate e perguntas do público aos dois pesquisadores foi aberta.