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Propriedade Intelectual: escrita de patentes

A 1ª Escola de Pesquisadores da USP aconteceu nos dias 10 e 11 de agosto de 2016, no Auditório Sergio Mascarenhas do IFSC em São Carlos com o objetivo de desenvolver/aprimorar/consolidar as habilidades necessárias à vida científica de pesquisadores em pesquisa básica e/ou aplicada, em temas ousados e de alto impacto, aprendendo a trabalhar no estado-da-arte. A Escola é oferecida a alunos de Pós-Graduação e Pós-Docs. Técnicos de nível superior e professores pesquisadores também são bem-vindos. Esperamos promover ações para que a escola seja levada a vários centros de pesquisa e formação de RH no país, revelando assim sua importância em Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão, iniciando com as unidades da USP. Resultados Esperados Com a implementação da Escola de Pesquisadores, espera-se que os participantes possam otimizar suas potencialidades em pesquisa, no tocante à: 1) Elaboração de Projetos de pesquisa nacionais e internacionais com objetivos ousados, e implementação de pesquisa científica de alto nível, visando atuar no estado-da-arte. Tal abordagem é fundamental para promover avanços significativos e necessários na fronteira do conhecimento da área, e na captação de recursos. 2) Conhecer as Metodologias necessárias para Implementação da Pesquisa em cada área. 3) Conhecer os Aspectos de Ética em Pesquisa necessários ao bom desenvolvimento da Pesquisa. 4) Produção de artigos científicos internacionais de alto impacto, através de escrita apropriada e de alto impacto. 5) Criar a cultura de Proteção do conhecimento e escrita de patentes. A escola é formatada para contemplar todas as áreas do conhecimento, incluindo: Exatas/engenharias, biológicas/biomédicas e Humanas/Sociais. Como resultados, ressaltamos a formação de pesquisadores de alto nível, treinados para reconhecer e atuar no estado-da-arte em suas áreas, e que possam gerar conhecimento e inovação relevantes para a sociedade, além de propagarem seus conhecimentos na formação de recursos humanos altamente capacitados e especializados.

COLÓQUIO - IFUSP: A comunicação de risco em uma crise nuclear a experiência de Fukushima

Após a crise nuclear de Fukushima, percebe-se que a comunicação de risco no mundo todo não melhorou muito desde a crise de Chernobyl, há 30 anos. O dano aos reatores nucleares de Fukushima recebeu mais cobertura do que as consequências da catástrofe natural. A cobertura da mídia após uma crise nuclear é um caso espetacular de preocupação equivocada e tem levantado muitas questões sobre se as lições de Chernobyl foram efetivamente aplicadas. A reação global à crise de Fukushima demonstra claramente a necessidade de mensagem pública clara para diminuir as preocupações que aumentam com a questão do risco de radiação para a população. A catástrofe nuclear de Fukushima é uma questão global e dadas as suas características de complexidade, incerteza e ambiguidade, a comunicação de risco deve ser melhorada. Isto poderá ser feito através da veiculação de assuntos complexos, tais como radiação e seus efeitos sobre os seres humanos, em linguagem que os leigos possam entender. Os cientistas, em geral, não são bons comunicadores da ciência. Na verdade, esta é uma lição que os cientistas de todos os países devem aprender. A estratégia de comunicação de risco precisa se concentrar na compreensão de como o público percebe os riscos, como a mídia traduz informações recebidas de cientistas ou de formuladores de políticas públicas, e como representantes do setor público e privado podem melhor informar sobre o risco em uma ampla gama de disciplinas. Informações sobre o palestrante: Professor sênior do Departament of Biomedical Imaging, University of Malásia, Kuala Lumpur, Malásia. Ele recebeu seu PhD ( Física Médica ) na Universidade da Malásia e é também certificado pelo American Board of Medical Physicis. Foi presidente da AFOMP (Asian-Oceania Federation for Medical Physics). Atua em pesquisas nas áreas de proteção radiológica, dosimetria in vivo e controle de qualidade em radiologia convencional, computadorizada, digital, intervencionista, tomografia computadorizada, mamografia, medicina nuclear e radioterapia. É autor/co-autor de mais de 150 artigos em revistas e jornais e apresentou mais de 400 artigos científicos, além de livros e capítulos de livros. Possui 2334 citações no Google Scholar, com fator H 24. Atua como co-editor e é um dos fundadores da revista Biomedical Imaging and Intervention Journal (BIIJ). Além disso, faz parte do conselho editorial e conselho consultivo da RBR, APESM, MP, PMB, ISPUB, SMJ, WJR e JMMB. O Dr. Ng tem atuado como consultor especialista para a IAEA e é membro do painel de especialistas para ICNIRP. Atua intensamente em instituições importantes, tais como a IOMP (International Organization of Medidal Physics) e a WHO (Whorld Health Organization). Seus interesses de pesquisa estão nas áreas de caracterização biofísica e imagem das doenças mamárias, bioefeitos da radiação, imagens digitais e dosimetria.