A arte que enfeita as ruas da cidade é chamada de sujeira por muitos. Mas o Quarto Mundo decidiu dar espaço para o grafite contar suas histórias. Os convidados são muito especiais: Binho Ribeiro, um dos organizadores da Bienal Internacional do Grafite, e Alexandre Órion, que viu seu trabalho se transformar num dos maiores itens de luxo do mundo. Binho teve a ousadia de fazer um grafite nas margens do Rio Tietê. Claro que o desenho tinha que ser uma barata – e nem ela suportava o ambiente do rio. Ele conta como um grafiteiro pode se manter financeiramente, comenta a lei “Cidade Limpa” e ainda deixa um presente nas paredes da TV. Alexandre Órion é aquele cara que ainda consegue enxergar os absurdos da cidade. Ele conta como teve a idéia de fazer desenhos em forma de caveira dentro de um túnel de São Paulo, usando apenas um pano molhado e limpando a poluição da parede.