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A evolução do pensamento econômico e sua influência na teoria econômica moderna: Marxistas x Neoliberais. (Parte 01 de 02)

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Publicado em Wed Nov 04 11:20:44 GMT-03:00 2009
Formatos:  MP4 (640 X 360 px)
Grupo:  LAE-FEA-USP

O seminário chamado A Evolução do Pensamento Econômico e sua Influência na Teoria Econômica Moderna: Marxistas x Neoliberais. O seminário opunha intelectuais das correntes marxista, com a professora Leda Paulani, docente do Departamento de Economia da FEAUSP e Neoliberal, Dr. Roberto Fendt Jr., vice presidente do Instituto Liberal e ex professor da FEAUSP.
A mesa, dessa vez, foi presidida pelo chefe do Departamento de Economia, o professor Joaquim Guilhoto. Após uma breve introdução e apresentação dos dois outros integrantes da mesa, o professor Guilhoto passou a palavra ao hoje docente da FGV, professor Fendt Jr.
O professor Fendt Jr. iniciou sua fala questionando exatamente o conceito de neoliberal. Disse ser um liberal, um dos poucos que realmente existem, e criou a hipótese de que o termo “neoliberalismo” hoje costuma ser atribuído a alguns estilos de governo e de ação presentes no mundo. O professor também citou as que viriam a ser para ele as maiores contribuições do liberalismo econômico, a macroeconomia, utilização de estudos empíricos e economia aplicada a outras áreas.
Como não podia deixar de acontecer, o professor comentou brevemente a crise econômica mundial, sem cair no discurso de atribuição de culpa a esta ou aquela corrente econômica como um todo, o professor falou sobre a decisão de ajudar os bancos à beira da falência, e deu sua opinião, os bancos deveriam ser salvos. Como conclusão o professor esclareceu que não existe um pensamento liberal único, o próprio pensamento liberalista divide-se em vertentes, tais como liberalismo e anarcoliberalismo entre outros.
Logo após foi a vez da professora Leda Paulani discursar. A professora fez um histórico e analisou tanto o pensamento Marxista dentro da economia, como também fez coementários acerca do pensamento neoliberal. A professora questionou se o pensamento mais recente é de fato o mais correto e se apenas o estudo do pensamento vigente integra de fato pensamento teóricos mais clássicos. Na opinião dela, os pensamentos clássicos devem ser estudados individualmente, já que nas ciências sociais e humanas, não se pode dizer que teorias mais novas tornam outras teorias clássicas, não utilizadas praticamente, erradas, como pode ocorrer nas ciências exatas.
Após a apresentação de ambos professores, as rodadas de perguntas foram abertas ao público.