Por participante

Listar por

25 resultados encontrados

COLÓQUI0 - IFUSP: : “As ciências da natureza na base nacional comum curricular”.

"A primeira versão da BNCC, feita mais às pressas do que seria recomendável, dará lugar a outra, da qual se espera seja mais consistente, compacta e clara. As Ciências da Natureza, desde a educação infantil ao ensino médio, ganharão mais nítido sentido de progressão, mas enfrentam o desafio de corrigir alguns desvios históricos, o que deverá envolver futuramente reformulações também na formação de professores."
Duração: 02:01:48

COLÓQUIO - IFUSP: : O novo síncrotron brasileiro: “are we Sirius”?

O uso de luz síncrotron, pelas mais variadas áreas do conhecimento, tem tido mundialmente um crescimento contínuo. Isso, em parte, se deve ao aumento sistemático do brilho ao longo dos anos, o que permite novos experimentos e novas técnicas. O Brasil, através do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron – LNLS, desenvolveu a tecnologia e construiu a primeira fonte de luz síncrotron no hemisfério sul, ainda única na América Latina. Desde 1997 o LNLS opera esse equipamento como uma facilidade aberta. Apesar desse sucesso, a atual fonte brasileira é uma máquina de segunda geração, com perda contínua de competitividade. Desde 2008 o LNLS trabalha no projeto e construção do novo síncrotron brasileiro - Sirius. Esta será uma das maiores e mais complexas infra-estruturas científicas já construídas no país. Concebido como um síncrotron de 4a geração, projeto 100% nacional e um dos mais avançados do mundo, Sirius abrirá enormes oportunidades para o estudo de materiais - orgânicos e inorgânicos - com grau de detalhe sem precedentes.
Duração: 01:51:04

COLÓQUIO - IFUSP: : Óptica não-linear no estudo da aterosclerose

A doença cardiovascular (CVD) é a líder em causa de mortes e morbidade no mundo, batendo doenças como, por exemplo, o câncer. Dentre as CVD, as mais conhecidas são o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral (derrame). A aterosclerose é caracterizada pala formação de placas nos vasos sanguíneos, estando na origem das CVD. Há diversos estudos na literatura médica nos quais a presença de altos níveis de LDL (low-density lipoprotein ou lipoproteína de baixa densidade) e baixos níveis de HDL (high-density lipoprotein ou lipoproteína de alta densidade) no sangue, combinados com alta pressão sanguínea, diabetes tipo 1 e 2, tabagismo e obesidade, são fatores de risco para o desenvolvimento da CVD. Mais recentemente, verificou-se que a presença de formas modificadas da LDL (pela ação de radicais livres, por exemplo) no sangue está relacionada ao desenvolvimento da CVD. A técnica de óptica não-linear de Varredura-Z foi utilizada pela primeira vez no Instituto de Física da USP para identificar a LDL modificada em amostras de sangue de pacientes. Mostramos que a resposta óptica não-linear de soluções de LDL depende do grau de modificação da lipoproteína. Nesta palestra, discutiremos os detalhes dessa técnica experimental que utiliza a luz laser e seu processo de interação com a matéria e apresentaremos experimentos realizados com sangue de doadores. Informações sobre o palestrante: O Professor Figueiredo fez a graduação (1975), o mestrado (1978) e o doutorado (1981) em Física no IFUSP, seguidos por um pós-doutorado na Université Paris Sud-11 (1985). Em 1987, foi contratado como docente do IFUSP e tornou-se Professor Associado (Livre-Docente) em 1988. Desde 1993, é Professor Titular do Departamento de Física Experimental do IFUSP. Suas áreas de atuação estão relacionadas principalmente com fluidos complexos, cristais líquidos, ferrofluidos, óptica linear, óptica não-linear e varredura Z.
Duração: 01:16:34

COLÓQUIO - IFUSP: : Scale-up: experiência de aprendizado ativo no IF

Nos últimos anos novos resultados em áreas de pesquisa distintas como cognição, educação, neurociências e psicologia reforçaram e validaram iniciativas de "aprendizagem ativa", que buscam reforçar, na sala de aula o protagonismo do estudante. Essas experiências têm mostrado, de forma sistemática, resultados positivos tanto na aprendizagem do conteúdo em si quanto diminuição de índices de repetência e evasão. Em física, as primeiras iniciativas remontam a meados dos anos 80, com a publicação dos primeiros estudos sistemáticos mostrando resultados sobre duas coisas que muitos de nós, como professores, intuímos: (i) há pouca correlação entre a competência na solução de problemas acadêmicos e a real compreensão dos conceitos subjacentes por parte de alunos que cursam disciplinas tradicionais e (ii) a eficiência das aulas expositivas é baixa em suprir essas deficiências. Ainda, em uma época onde há informação em abundância e ao alcance de todos em qualquer celular, o interesse dos alunos por palestras só faz diminuir, obrigando-nos a repensar o papel das aulas. Entre as propostas de aprendizagem ativa surgidas como alternativa destacam-se a "instrução pelos pares", desenvolvida por Eric Mazur em Harvard, e metodologias como o SCALE-UP ("student-centered active learning environment with upside-down pedagogies"), desenvolvida por Robert Beicher na Universidade Estadual da Carolina do Norte, e sua variante TEAL ("technology-enhanced active learning"), adotada no MIT e em Yale. Apresentaremos um panorama dessas propostas, e discutiremos a experiência que vem sendo realizada no IFUSP a partir do início de 2015 com a adaptação do método SCALE-UP nas turmas de física 1. Mostraremos exemplos das atividades desenvolvidas em sala e em casa, abordagem, avaliações, comentando a reação dos alunos.
Duração: 01:57:46

COLÓQUIO - IFUSP: : “Pushing Quantum Limits: teleportation, trajectories

The famous Heisenberg uncertainty principle places limits on what can be learnt about the world around us. For example, the position and the momentum of an object or a spin of a particle cannot be measured with arbitrary accuracy. However, quantum mechanical limits do not preclude transmitting those “unknown” variables from one place to another. A famous example is teleportation, a disembodied transfer of a quantum state, which allows for both the position and the momentum be transferred, in principle, without adding noise. It turns out, perhaps even more surprisingly, that a trajectory of an object can be measured with an accuracy exceeding that predicted by the Heisenberg uncertainty. The conditions for this counterintuitive scenario are that the trajectory is monitored in the reference frame with an effective negative mass. In the talk I will describe our experiments on quantum teleportation and the measurement of motion beyond standard quantum limits. Informações sobre o Prof. Polzik. O Prof. Eugene Polzik é um especialista de grande reconhecimento internacional nas áreas de ótica quântica, física atômica e informação quântica. Ele ocupou diversas posições acadêmicas relevantes, no Caltech, no ICFO (Barcelona), na Universidade de Aarhus e, atualmente, é professor no Instituto Niels Bohr e diretor científico do Centro Dinamarquês para Ótica Quântica (QUANTOP). Entre os prêmios e distinções que recebeu, destacam-se o Gordon Moore Distinguished Scholar Award, European Research Council Advanced Grant award, membro da Academia Dinamarquesa de Ciências e “fellow” da American Physical Society, do Institute of Physics e da Optical Society of America. Ele é expert externo do Comitê Nobel para Física. Entre suas principais contribuições, estão a primeira demonstração de teletransporte quântico incondicional, a demonstração de uma memória quântica para luz e o teletransporte quântico de informação entre luz e matéria.
Duração: 01:25:27

COLÓQUIO - IFUSP: A comunicação de risco em uma crise nuclear a experiência de Fukushima

Após a crise nuclear de Fukushima, percebe-se que a comunicação de risco no mundo todo não melhorou muito desde a crise de Chernobyl, há 30 anos. O dano aos reatores nucleares de Fukushima recebeu mais cobertura do que as consequências da catástrofe natural. A cobertura da mídia após uma crise nuclear é um caso espetacular de preocupação equivocada e tem levantado muitas questões sobre se as lições de Chernobyl foram efetivamente aplicadas. A reação global à crise de Fukushima demonstra claramente a necessidade de mensagem pública clara para diminuir as preocupações que aumentam com a questão do risco de radiação para a população. A catástrofe nuclear de Fukushima é uma questão global e dadas as suas características de complexidade, incerteza e ambiguidade, a comunicação de risco deve ser melhorada. Isto poderá ser feito através da veiculação de assuntos complexos, tais como radiação e seus efeitos sobre os seres humanos, em linguagem que os leigos possam entender. Os cientistas, em geral, não são bons comunicadores da ciência. Na verdade, esta é uma lição que os cientistas de todos os países devem aprender. A estratégia de comunicação de risco precisa se concentrar na compreensão de como o público percebe os riscos, como a mídia traduz informações recebidas de cientistas ou de formuladores de políticas públicas, e como representantes do setor público e privado podem melhor informar sobre o risco em uma ampla gama de disciplinas. Informações sobre o palestrante: Professor sênior do Departament of Biomedical Imaging, University of Malásia, Kuala Lumpur, Malásia. Ele recebeu seu PhD ( Física Médica ) na Universidade da Malásia e é também certificado pelo American Board of Medical Physicis. Foi presidente da AFOMP (Asian-Oceania Federation for Medical Physics). Atua em pesquisas nas áreas de proteção radiológica, dosimetria in vivo e controle de qualidade em radiologia convencional, computadorizada, digital, intervencionista, tomografia computadorizada, mamografia, medicina nuclear e radioterapia. É autor/co-autor de mais de 150 artigos em revistas e jornais e apresentou mais de 400 artigos científicos, além de livros e capítulos de livros. Possui 2334 citações no Google Scholar, com fator H 24. Atua como co-editor e é um dos fundadores da revista Biomedical Imaging and Intervention Journal (BIIJ). Além disso, faz parte do conselho editorial e conselho consultivo da RBR, APESM, MP, PMB, ISPUB, SMJ, WJR e JMMB. O Dr. Ng tem atuado como consultor especialista para a IAEA e é membro do painel de especialistas para ICNIRP. Atua intensamente em instituições importantes, tais como a IOMP (International Organization of Medidal Physics) e a WHO (Whorld Health Organization). Seus interesses de pesquisa estão nas áreas de caracterização biofísica e imagem das doenças mamárias, bioefeitos da radiação, imagens digitais e dosimetria.
Duração: 01:21:30

COLÓQUIO - IFUSP: A Espiral da Cultura Científica

O conjunto de fatores, eventos e ações do homem nos processos sociais voltados para a produção, a difusão, o ensino e a divulgação do conhecimento científico constitui as condições para o desenvolvimento de um tipo particular de cultura, de ampla generalidade no mundo contemporâneo, a que se pode chamar de cultura científica. A representação da dinâmica desse espaço do conhecimento, expresso como uma cultura científica específica, pode ser feita na forma de uma espiral - a Espiral da Cultura Científica - que, acompanhando o desenvolvimento da ciência através das instituições, ações e atores voltados para a sua prática e produção, contribua para visualizar e entender o que há de comum e, dessa forma, definir esse espaço do conhecimento.
Duração: 01:16:50

COLÓQUIO - IFUSP: CONVITE À EXPERIMENTAÇÃO

No Instituto de Física existem várias iniciativas no sentido de incorporar novas metodologias de ensino em algumas disciplinas, porém o modelo de aulas expositivas ainda é dominante e não oferece a oportunidade para a observação de fenômenos físicos como espaço para elaboração de hipóteses, modelos e para aplicação de conceitos básicos de física relacionados à disciplina. A introdução de experimentos didáticos permite ao professor trabalhar diferentes objetivos [1]: (i) adquirir conhecimento científico; (ii) aprender os processos e métodos das ciências; (iii) compreender as aplicações da ciência, especialmente as relações entre ciência e sociedade, e ciência-tecnologia-sociedade. É nesse contexto que o Laboratório de Demonstrações (LD) e os Experimentos Virtuais de Mecânica (http://www.fep.if.usp.br/~fisfoto/) vêm trabalhando e estimulando professores e estudantes a usar a experimentação como ferramenta de contextualização e apoio ao estudo dos mais variados tópicos da física. O Laboratório de Demonstrações possui um vasto acervo de equipamentos e demonstrações experimentais, que podem ser usados em sala de aula, além de contar com um oficina e técnicos para desenvolvimento de novas demonstrações em parceria com as disciplinas do IF e grupos de pesquisa. Por outro lado, os experimentos virtuais [2] vem sendo usados desde 2005 em disciplinas de mecânica da Licenciatura em Física [3], sendo objeto de pesquisa de alunos de iniciação científica e mestrado [4]. Neste colóquio serão apresentados os sites desses laboratórios divulgando o material existente e convidando a comunidade a contribuir na construção e desenvolvimento de novos equipamentos de demonstração. 1. Borges, A. T. Novos rumos para o laboratório escolar de Ciências. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 19, n. 3, p. 291–313, 2002. 2. Monaliza Fonseca et al. O laboratório virtual: Uma atividade baseada em experimentos para o ensino de mecânica. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 35, n. 4, 4503 (2013). 3. N.L. Maidana et al. The virtual physics laboratory, a context-based teaching Material - the rolling with slipping experiment. Physics Education. Aproved for publication (2016). 4. Monaliza Fonseca. O Laboratório Virtual como atividade complementar de disciplinas introdutórias de mecânica: análise a partir da experiência do giroscópio. Dissertação de mestrado. USP. 2015. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/81/81131/tde-25112015-142723/pt-br.php
Duração: 01:16:33

COLÓQUIO - IFUSP: Estratégias da PRP para apoio à pesquisa na USP

O Pró-Reitor de Pesquisa e seus Assessores, Prof. Antonio Mauro Saraiva e Prof. Hamilton Varela, em conjunto com o Superintendente de Tecnologia da Informação, Prof. João Eduardo Ferreira, farão uma breve explanação e responderão às duvidas referentes às novas iniciativas da Pró-Reitoria de Pesquisa para infraestrutura de computação, gestão de projeto e disponibilização de informações à comunidade USP. O Prof. Krieger fez a graduação na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (1984), recebeu o título de Doutor em Fisiologia do Medical College Of Wisconsin (1988), fez Pós-doutorado em biologia molecular na Harvard Medical School (1989-1990) e na Stanford University School of Medicine (1990-1992) e é docente da Universidade de São Paulo desde 1990. Atua junto ao Departamento de Cardiopneumologia da Faculdade de Medicina da USP onde é Professor Titular de Genética e Medicina Molecular, e dirige o Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular do InCor-HCFMUSP. Suas atividades de pesquisa estão focadas na identificação de marcadores moleculares associados a gênese de doenças cardiovasculares e no desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas para regeneração cardíaca. É membro regular da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências do Estado de São Paulo e é Pró-Reitor de Pesquisa da Universidade de São Paulo.
Duração: 02:43:12

COLÓQUIO - IFUSP: Fukushima: Passado, Presente e Futuro

Em 11 de março de 2011, um terremoto de magnitude 9 na escala Richter, seguido de um tsunami, atingiu a província de Fukushima, na região de Tohoku, localizada no leste do Japão. Tais eventos causaram o desastre nuclear mundialmente conhecido como o acidente de Fukushima. Desde então, o Japão adotou uma série de medidas para a remediação e recuperação de áreas afetadas pelo desastre nuclear. Nesta palestra, serão discutidos conceitos básicos de física nuclear relacionados com o acidente, incluindo os princípios de funcionamento dos reatores de Fukushima Daichii. Iremos discutir também os eventos que levaram ao derretimento do núcleo do reator e suas consequências. Além disso, serão discutidas as medidas adotadas pelos japoneses para a remediação dos problemas causados pela contaminação radioativa de solos, água e alimentos em geral. Finalmente, discutiremos o futuro da utilização da energia nuclear, destacando seus benefícios e riscos. Informações sobre o palestrante: O Prof. Johnny Ferraz Dias fez a graduação (1986) e o mestrado (1989) no IFUSP, o doutorado em Ciências Físicas na Universiteit Gent (1994), na Bélgica, e o pós-doutorado no Louisiana Accelerator Center da University of Louisiana at Lafayette (Estados Unidos) entre 2007 e 2008. Atualmente, é Professor Titular do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul onde é Coordenador dos aceleradores do Laboratório de Implantação Iônica. Ele atua tanto em física básica como em física aplicada, utilizando principalmente as técnicas PIXE (Particle-Induced X-ray Emission), Micro-PIXE, RBS (Rutherford Backscattering Spectrometry), RBS canalizado, NRA (Nuclear Reaction Analysis) e MEIS (Medium Energy Ion Scattering).
Duração: 01:08:44