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19 resultados encontrados

COLOQUIO - IFUSP : “10 anos da descoberta do Plasma de Quarks e Gluons”

O plasma de Quarks e Gluons é uma forma nova de matéria prevista em 1975 e que deve existir a temperaturas muito altas (como no universo primordial) e/ou densidades muito elevadas (como no centro de estrelas de neutrons). Após um longo período de esforço experimental usando grandes aceleradores do CERN na Suíça e do BNL nos EUA, em 2005, foi anunciada a descoberta do  Plasma de Quarks e Gluons. Neste colóquio, explicarei o que originou a previsão desta forma de matéria, como foi descoberta e porque nos surpreendeu. Também discutirei o que aprendemos a mais nos últimos 10 anos, qual foi a contribuição do Instituto e o que (acredito) podemos esperar para os próximos anos.
Duração: 01:01:34

COLÓQUIO - IFUSP: Colidindo Núcleos Pesados a Altíssimas Energias no LHC

Inaugurado em 2008, o Large Hadron Collider (LHC) do laboratório europeu CERN vem revelando muitos resultados interessantes sobre o mundo sub-atômico. Mais conhecido pelas colisões entre prótons, o LHC também é capaz de gerar colisões entre núcleos de chumbo a altíssimas energias, nunca antes atingidas em laboratório. Essas colisões permitem o estudo de diversos aspectos da interação forte, responsável pela atração não apenas de prótons e nêutrons nos núcleos atômicos, mas também entre os quarks, que os mantém confinados dentro dos hádrons. Um dos principais objetivos de se estudar essas colisões é a formação do chamado Plasma de Quarks e Glúons, estado da matéria onde os graus de liberdade são os quarks e os glúons ao invés dos hádrons, e conhecer as propriedades do Plasma de Quarks e Glúons tem implicações muito importantes no entendimento da força forte. Neste colóquio, apresentarei algumas motivações para se estudar essas colisões entre íons pesados, a maneira como isso é feito experimentalmente no LHC e alguns resultados desses estudos, não só do ponto de vista da física como também da tecnologia, dando ênfase aos trabalhos sendo realizados pelo grupo HEPIC do IFUSP.
Duração: 01:21:09

COLÓQUIO - IFUSP: Hot Quark Soup: Viscosity, Flow, and Flow Fluctuations in Relativistic Heavy-Ion Collisions.

Relativistic heavy-ion collisions probe the properties of extremely high temperature matter (>10^12 degrees), where there is expected to exist a new phase of matter called the Quark-Gluon Plasma. These experiments indicate the presence of a substance that behaves as a strongly-coupled, almost-perfect fluid. I review some of the key results that indicate this strong collective behavior, and outline the current progress toward quantifying properties of the system, such as the shear viscosity of the Quark-Gluon Plasma.
Duração: 00:58:47

COLÓQUIO - IFUSP: O plasma de quarks e glúons e o LHC

A física de partículas elementares procura entender como a matéria é constituída na sua forma mais elementar e as relações de interação entre seus diversos constituintes. O Modelo Padrão consiste na formulação mais atual sobre a estrutura da matéria. Acontece que, mesmo conhecendo em detalhes muitos aspectos das estruturas microscópicas do Universo, ainda há muitas questões em aberto. Uma destas perguntas diz respeito a uma propriedade da Cromodinâmica Quântica (QCD) relativa ao confinamento de partículas com carga de cor (quarks e glúons) em hádrons. Para tentar investigar em detalhes esta questão, dentre outras, foi construído no laboratório europeu CERN o acelerador de partículas LHC (Large Hadron Collider), em operação desde 2008. O LHC é o maior acelerador de partículas já construído pela humanidade, podendo colidir desde prótons até núcleos de chumbo em energias na escala de TeV/A. Quando colidem, a energia é suficiente para produzir condições extremas de temperatura e densidade, similares àquelas presentes no Universo primordial, apenas alguns microssegundos após o Big-Bang. Neste caso, uma transição de fase da matéria hadrônica para um estado desconfinado de quarks e glúons ocorre. Este estado é chamado de plasma de quarks e glúons. Observando sua evolução podemos investigar questões relativas ao confinamento na QCD. O experimento Alice, do LHC, foi projetado e construído com o objetivo de investigar em detalhes o plasma de quarks e glúons, determinar suas propriedades e, com isto, tentar fornecer meios para entender a interação forte entre as partículas elementares. Neste colóquio pretendo discutir o que é o plasma de quarks e glúons, as evidências experimentais que suportam sua observação e também suas propriedades conhecidas. Pretendo discutir como podemos investigar a fundo suas características e o impacto do experimento Alice nas observações atuais e futuras
Duração: 01:27:37

COLOQUIO - IFUSP: Termodinâmica de sistemas hadrônicos em condições extremas

Uma das idéias mais originais e frutíferas da Física Nuclear de Altas Energias foi a de auto-consistência termodinâmica, ou bootstrap idea, proposta por Rolf Hagedorn nos anos 60 do século passado. Com ela Hagedorn formula toda a termodinâmica de sistemas hadrônicos no limite de altas energias. Entre as consequências posteriores desse trabalho está a possibilidade de uma transição de fase da matéria hadrônica entre as fases confinada e desconfinada, o que deu início à procura pelo plasma de quark-gluon, um dos principais objetos de estudo da Física de Altas Energias atual. Neste colóquio será mostrado como essa idéia surgiu e como ela foi utilizada para formular uma teoria termodinâmica completa. Também exploraremos as consequências da teoria de Hagedorn e suas limitações, bem como possibilidades de sua utilização para explicar os dados recentes obtidos no LHC, ou aplicações no estudo de estrelas de nêutrons.
Duração: 01:20:56

COLÓQUIO - IFUSP:Plasma de Quarks e Glúons: O menor, mais quente, e mais "perfeito" fluido já observado.

Nesse colóquio serão discutidos os resultados experimentais recentes que levaram a conclusão de que um novo tipo de fluido fortemente interagente, chamado de plasma de quarks e glúons, tem sido formado em colisões de íons pesados ultra-relativísticos realizadas nos colisores RHIC e LHC. Mostraremos como o estudo desse sistema tem contribuído para definir o que é a dinâmica de fluidos dissipativos no limite relativístico. Além disso, discutiremos também como os novos métodos matemáticos desenvolvidos em teoria de supercordas têm sido usados para entender a fluidez quase perfeita do plasma de quarks e glúons observada experimentalmente.
Duração: 02:48:05

COLÓQUIO- IFUSP: Estruturas fractais em dinâmica não-linear e física de plasma

Estruturas fractais aparecem naturalmente em sistemas dinâmicos, tanto dissipativos como conservativos. A análise dessas estruturas é útil na obtenção de informações sobre o comportamento futuro de sistemas complexos, revelando a relação entre estes sistemas e a incerteza e o indeterminismo [1]. Em sistemas conservativos abertos há diversos tipos de estruturas fractais com consequências observáveis, como bacias de escape em mapeamentos de linhas de campo magnético em tokamaks com limitadores ergódicos [2]. Neste colóquio pretendemos mostrar de forma geral os tipos de estruturas fractais presentes em sistemas conservativos, usando o mapeamento de linhas de campo como um exemplo de interesse físico
Duração: 00:58:49

Colóquios do IFSC - Novos desafios do LHC, muito além da descoberta do Higgs

O ano de 2012 entra na história como um marco importante para a área de física de partículas devido à descoberta da partícula conhecida como o Bóson de Higgs, peça importante do quebra cabeças para compreender as características fundamentais da matéria dentro do que chamamos de Modelo Padrão. Mas os testes do Modelo Padrão e as possibilidades do LHC vão muito além desta importante descoberta. Agora, em 2015, o LHC retorna suas operações após uma pausa para manutenção e upgrade de seus sistemas e detectores. Este período também foi importante para avançar e concluir diversas análises dos dados coletados nos primeiros anos de operação e ter melhor previsão do que esperar e procurar neste início de operações. Em particular, um dos grandes desafios a serem abordados é o estudo do comportamento da matéria nuclear em condições extremas de temperatura e densidade. Além das colisões próton-prótons, em colisões muito mais violentas, de núcleos de Chumbo com núcleos de Chumbo, esquentamos o vácuo da QCD e recriamos um estado da matéria em condições extremas, similares às condições do universo primordial logo após o Big-Bang. Este estado, conhecido como Quark-Gluon Plasma, teria graus de liberdade partônicos, portanto, permite um estudo direto das interações fundamentais existentes entre os elementos primordiais da matéria e da teoria que descreve estas interações. Portanto, o estudo das características do QGP e da evolução deste estado até a formação da matéria nuclear ordinária permite testar e tentar compreender as características globais de nosso universo atual. Três dos quatro experimentos do LHC medem colisões de Chumbo-Chumbo no LHC, sendo que dentre estes, o experimento ALICE é dedicado ao estudo destas colisões. O ALICE tem participação brasileira, com pesquisadores da USP e da UNICAMP, com contribuições em diversas análises de física e também com desenvolvimento de tecnologia em instrumentação e computação. Portanto, o LHC é não somente um dos maiores experimentos de física já construído mas também um grande propulsor de novas tecnologias.
Duração: 02:47:26

Convite à Física: “Descoberta do Plasma de Quarks e Gluons e novos desafios”

O Plasma de Quarks e Gluons é uma forma nova de matéria prevista em 1975 e que deve existir a temperaturas muito altas como no universo primordial e/ou densidades muito elevadas como no centro de estrelas de neutrons. No laboratório, ele pode ser criado acelerando e colidindo núcleos a velocidade próxima a da luz nos grandes aceleradores LHC do CERN na Suíça e RHIC do BNL nos EUA. O Plasma de Quarks e Gluons foi descoberto em 2005 e descrito como o fluido mais perfeito já criado no laboratório. Ele também é o mais quente (muito mais quente do que o interior do sol). Recentemente, foi também qualificado como o de maior vorticidade. Neste convite, explicarei como se chegou a estas conclusões e o que mais queremos aprender.
Duração: 01:10:30

Curso de Verão IFUSP_2018:Palestra 7 - Diagnósticos Ópticos em Plasmas Termonucleares

Pretendo fazer uma rápida abordagem dos principais diagnósticos ópticos em tokamaks tendo em conta seu princípio de funcionamento e os parâmetros de que plasmas podem ser medidos com esse diagnóstico
Duração: 01:01:48