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Seminário a EPUSP e os Grandes Projetos Nacionais_part009

Em junho próximo comemora-se o centenário da imigração japonesa no Brasil. Esta data reveste-se de grande importância para a Escola Politécnica da USP em face da substancial contribuição de profissionais, com raízes japonesas, para o engrandecimento do nome de nossa escola. Sem citar nomes, pois seria difícil citar a todos, vários desses professores deram à Escola Politécnica da USP a cara que ela se apresenta à sociedade atualmente. Um contingente razoável de estudantes de origem japonesa já passou por nossa escola e muitos ainda continuam a freqüentar nossos cursos. Deste contingente vários estudantes desta comunidade conseguiram posições de destaque no cenário nacional, seja no panorama industrial, governamental ou mesmo político que nos dão orgulho anunciar que são formados pela Escola Politécnica da USP. Visando reconhecer a importância que aquele navio japonês, que aportou em 18 de junho de 1908 em Santos, representa para a sociedade brasileira e, em particular para Escola Politécnica da USP, rendemos, por ocasião de seu centenário, nossas homenagens a esta data, com a realização deste evento que busca mostrar a participação da Escola Politécnica da USP nos grandes projetos nacionais que mudaram a qualidade de vida do povo brasileiro e nos colocaram como o grande líder tecnológico da América Latina neste terceiro milênio. A ocasião será propícia para prestarmos também nossas homenagens, aos nossos professores e funcionários, com raízes japonesas, que se retiraram, como mostra de nossa gratidão e reconhecimento pelas suas contribuições a Escola Politécnica da USP.

A Empresa Verde

Uma das especialistas em desenvolvimento sustentável, a professora francesa Élisabeth Laville. Ela foi responsável por introduzir este assunto na pauta de debate francesa. Fundadora do Utopies (www.utopies.com), palestrou na FEAUSP na manhã do dia 25 de agosto, sobre o seu livro que está sendo lançado no Brasil A Empresa Verde. No livro, todo impresso em papel reciclado, a professora busca expor a necessidade das empresas se aliarem ao meio ambiente em busca de novos modelos para alcançar a sustentabilidade. Basicamente o mesmo tema foi abordado em sua exposição oral. A prof. Laville, iniciou sua apresentação falando um pouco mais do projeto Utopies e a mudança tanto da abordagem, quanto da maior participação da pauta ambiental entre todo o mundo. Isso sugere o que ela chamou de “uma mudança no ar”, hoje, o verde está nas capas de revistas, não só as especializadas no assunto, mas também as de interesse geral ou as direcionadas ao mundo empresarial. A mudança também atinge as camadas empresariais. Hoje multinacionais também colaboram com esta mudança que se faz presente. Um novo pensamento de seus CEOs, causa um transformação que vem atingindo empresas por todo o mundo. O mito de que o ambiental pode entrar em choque com os interesses empresariais está finalmente dissolvido. Como exemplo foi apresentado que empresas que se preocuparam com o meio ambiente, tais quais GE, Philips e principalmente Toyota, contaram com um aumento no valor de suas brands. No entanto nem tudo são flores dentro deste mundo, para a pesquisadora. Muito mais pode ser feito, no entanto alguns desses mesmo CEOs acreditam que o mundo dos consumidores não está realmente pronto para todas mudanças possíveis dentro do mercado. Para que esta mudança seja finalmente estabelecida, acredita-se que exista a necessidade de algumas mudanças e criação de novas regras dentro do mundo dos negócios, que envolveriam “integrar, inovar e educar” para a professora. Isso, combinado com o desenvolvimento de mais produtos responsáveis, que são escassos, fará com que mais um passo seja dado em direção à sustentabilidade. Debate Após a apresentação, o professor visitante, que hoje integra o Núcleo de Economia Sócio-ambiental (NESA), Michael Conroy, analisou e expôs alguns dos pontos que acreditava ser pertinentes e outros que mereciam breves observações e críticas. Com o fim das observações do prof. Michael Conroy, a rodada de debate e perguntas do público aos dois pesquisadores foi aberta.