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Seminário Terceirização - Parte 02 de 10

Objetivos: • Discutir a atual situação do processo de terceirização nas empresas brasileiras. • Analisar a terceirização sob o ponto de vista da legislação, das empresas e dos sindicatos. Conteúdo: O ambiente econômico brasileiro caracteriza-se desde os anos 90 pela maior exigência de competitividade por parte das organizações em geral, e em especial das empresas. A busca por mais eficiência e menos custos, tornou a terceirização uma alternativa bastante comum entre as empresas. Ao longo dos anos, empresas, os trabalhadores e seus representantes e mesmo o Estado experimentaram a terceirização em praticamente todos os setores. Vinculam-se à terceirização fenômenos como o crescimento do emprego no setor de serviços, redução de funcionários nas empresas primeiras, surgimento de novas práticas de contratação e de gestão da mão-de-obra, por exemplo. A experiência acumulada pelos diversos atores do mercado de trabalho brasileiro com a terceirização levanta uma série de questões. A busca por maior foco nos negócios foi realmente bem sucedida em todos os casos? De que forma a terceirização vem sendo tratada nas negociações coletivas? Em que medida a legislação trabalhista de fato regula as relações de contratações existentes? Há desrespeito aos direitos dos trabalhadores? Esse seminário abordará o processo de terceirização sob diferentes pontos de vista. Para tanto, contará com representantes do meio jurídico, do meio empresarial e do movimento sindical. Além disso, a sessão Casos IBRET trará dois casos vivenciados por empresas brasileiras no trato com a terceirização no que se refere à sua negociação ou não no âmbito coletivo. O IBRET espera que esse evento proporcione algumas conclusões e principalmente indique algumas medidas concretas e úteis para as organizações, para os trabalhadores e para o governo.

Colóquio MAP - 12/04/13 - Transição espectral do tipo Anderson em modelos esparsos multidimensionais

Proposto por Anderson em 1959 para descrever a mobilidade de elétrons em uma rede cristalina na presença de impurezas (contexto Físico: semicondutores, por exemplo, Si dopados com P), o modelo de Anderson é descrito por uma Hamiltoniana H^{\omega} = \Delta +V^{\omega} em l_{2}(Z^{d}) onde \Delta é o Laplaciano discreto, V^{\omega} é um potencial aleatório com um parâmetro v que controla a desordem e d é dimensão espacial. Anderson conjecturou a existência de um valor crítico v_{c} tal que, acima deste valor o espectro de H^{\omega} é puro ponto (p.p.) e abaixo deste a medida espectral de H^{\omega} contém duas componentes separadas pela chamada fronteira de mobilidade ("mobility edges") -- o espectro de H^{\omega} é puramente absolutamente contínuo (a.c.) no interior da banda de condição e puro ponto no complemento -- trazendo à Física dos materiais o importante e novo fenômeno de localização. Nossa atenção o restringe-se aos últimos desenvolvimentos relativos a elusiva existência de espectro a.c., estabelecida em 1998 por A. Klein para o modelo de Anderson na rede de Bethe. Daremos nesta apresentação ênfase as ideias e resultados empregados no trabalho em colaboração com W. F. Wreszinski sobre uma transição do tipo Anderson em uma classe de modelos esparsos. O material apresentado também se encontra em nosso recente livro "Asymptotic time decay in quantum physics", pela World Scientific.