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Olhar da USP - Esporte no Brasil

A cada Olimpíada os brasileiros se enchem de expectativas de que nossos atletas tragam medalhas. Mas já sabemos que o desempenho do Brasil é muito fraco para um país que tem a 5a maior população do mundo e chegou ao 8o maior PIB em 2006. Por que não temos mais atletas de destaque? Por que a imensa maioria da nossa delegação só cumpre tabela, sem chance de chegar a uma final? Culpa dos esportistas certamente não é: eles vencem enormes desafios todos os dias só para treinar. As respostas começam a aparecer quando olhamos o perfil da delegação que foi a Pequim: mais de um quarto dos atletas tem 30 anos ou mais. Para analistas, isso significa que não temos renovação dos atletas, porque investimos apenas nos nomes consagrados e no esporte de alto rendimento, esquecendo as crianças e o esporte de base. Os números comprovam: desde 2005, o governo gastou R$ 1,2 bilhão no alto rendimento, enquanto a aula de educação física na maioria das escolas perdeu a importância. Como transformar o Brasil na potência esportiva que pode ser? Por que o modelo americano, focado nas escolas e nas universidades, não é adotado por aqui? Confira as respostas no Olhar da USP, que entrevista Dante de Rose Jr, especialista em esporte e diretor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP; Valdir Barbanti, ex-preparador físico da seleção brasileira de basquete e professor da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP; o jornalista André Kfouri, da ESPN Brasil; Maria Tereza Bohme, especialista em detecção de talentos e professora da EEFE-USP; e Flávia da Cunha Bastos, especialista em administração e marketing esportivo, também da EEFE-USP.