Amazônia: a Antiga e Atual Fronteira Hidrelétrica do Brasil
A partir da década de 2000, o Governo Federal retoma o planejamento de aproveitamentos hidrelétricos na Amazônia, estando atualmente previstas mais de 150 hidrelétricas de diversas dimensões para a região. Os principais destaques são as usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio no rio Madeira, a retomada do aproveitamento hidrelétrico do rio Xingú pela usina de Belo Monte e o plano de aproveitamentos hidrelétricos para as bacias dos rios Tapajós e Negro.
Estes e outros temas alimentaram os debates entre o público (docentes, alunos de pós-graduação, alunos de graduação e profissionais) e os conferencistas convidados para o evento, os quais têm-se debruçado, ao longo do tempo, sobre as diversas faces do trinômio Amazônia, Clima e Hidrelétricas, trazendo elementos para a melhor reflexão sobre duas questões principais:
- Qual o cenário de conflitos e desafios socioambientais que se avizinha com a intensificação do planejamento de aproveitamentos hidrelétricos na Amazônia?
- Quais as experiências existentes em desenvolvimento local, na proteção ambiental e nas análises de eventos climáticos extremos que representem oportunidades para a inserção destas dimensões nas diversas escalas do planejamento hidrelétrico da Amazônia?