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II Seminário Público “Drogas e Sociedade”

Após o Seminário “A Cracolândia muito além do crack” realizado em 2012, que além de ter reunido mais de 600 participantes teve repercussão na discussão das Políticas Públicas sobre Drogas em vários níveis, inclusive na própria política atual do município de São Paulo, o GEDS, Grupo de Estudos formado por Professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação e graduação da USP, vem realizar o seminário: “A Maconha muito além da Guerra as Drogas”, visando contribuir para a discussão hoje presente na mídia e em vários níveis da sociedade brasileira. As mesas do seminário buscam ao mesmo tempo enfocar o caráter arbitrário que envolve hoje o tema do proibicionismo e das formas de regulação dos consumos em sociedades contemporâneas. O proibicionismo e a abordagem mais conservadora hoje promove a ação militar e repressiva na tática de “Guerra às Drogas”, modelo que se demonstra além de sua falência no tocante a expansão do consumo de psicoativos e hoje no Brasil se representa através de uma política de encarceramento em massa e causadora de homicídios entre a população preta, pobre, periférica e das zonas centrais degradas das cidades brasileiras. O seminário também pretende com a presença de especialistas discutir questões como a proibição do uso medicinal das prescritas, levando-se em conta o crescente consumo de psicofármacos que são prescritos, muitas vezes sem nenhum critério, pelos próprios serviços de saúde. A atividade é promovida pelo GEDS juntamente com os organizadores da Marcha da Maconha em São Paulo com apoio da Faculdade de Saúde Pública e com o Centro Acadêmico Emílio Ribas (CAER). Quando: 25/04/2014 - – 14h – 18h15 Local: FSP/USP - Av. Dr. Arnaldo, 715 - Auditório João Yunes - Cerqueira Cesar

WWF-Brasil lançou relatório sobre a expansão do Setor sucro-alcooleiro

WWF-Brasil lançará relatório sobre a expansão do Setor sucro-alcooleiro Os professores José Goldemberg (ex-reitor da USP) e John Wilkinson (CPDA/UFRRJ) serão os debatedores do trabalho apresentado por Luis Fernando Laranja (WWF-BRASIL) São Paulo 14 de maio de 2008 – A terceira sessão do ciclo Impactos Socioambientais dos Biocombustíveis, dia 26, das 11h30 às 13h30, será dedicada ao lançamento público e à discussão de relatório inédito do WWF-BRASIL sobre as conseqüências da expansão do setor sucro-alcooleiro no Brasil. O evento está sendo organizado pelo NESA - Núcleo de Economia Socioambiental da USP e pelo NEREUS – Núcleo de Estudos Regionais e Urbanos da USP, sob a coordenação do prof. Ricardo Abramovay, do Departamento de Economia da FEA. A exposição sobre o relatório será feita pelo Dr. Luis Fernando Laranja, do WWF-Brasil. O físico José Goldemberg, ex-reitor da USP, e o professor John Wilkinson, da UFRRJ, serão os debatedores. OS CONVIDADOS José Goldemberg Físico formado pela Universidade de São Paulo (1950), com pós-graduação em universidades do Canadá e dos EUA, e doutorado pela USP. Recebeu diversos prêmios da comunidade científica brasileira e internacional e publicou vários livros e centenas de trabalhos. Foi reitor da USP, presidente da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC), secretário de Ciência e Tecnologia da Presidência da República, ministro da Educação e secretário do Meio Ambiente de São Paulo. Uma de suas obras mais conhecidas é o livro Energy for a Sustainable World, em co-autoria com Thomas B. Johonsson (Suécia), Amulya K.N. Reddy (Índia) e Robert H. Williams (EUA), editado pela Willey Eastern (Índia) em 1987. Em 1994 a Universidade de Tel Aviv criou, em sua homenagem, a "Cadeira José Goldemberg de Física Atmosférica". Presidiu o grupo que preparou o World Energy Assessment para as Nações Unidas e Conselho Mundial de Energia no período 1998/2001. Foi também membro da Comissão Internacional de Barragens, 1999/2000. É membro do Conselho Consultivo do WWF-Brasil. John Wilkinson Professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e um dos mais importantes especialistas internacionais em temas referentes à sociologia dos movimentos sociais e suas repercussões na organização dos mercados. É um dos autores do livro Agrocombustíveis e a Agricultura Familiar e Camponesa (Fase/Rebrip/Oxfam) Luis Fernando Laranja Coordenador de agricultura e meio ambiente do WWF-BRASIL e principal autor do relatório que será discutido nesta sessão do ciclo organizado pelo NESA e pelo NEREUS. Doutor em medicina veterinária, foi professor da Universidade de São Paulo. É autor de “Leite, Política e Derivados” (Ed. Comunicação e Conteúdo). BIOCOMBUSTÍVEIS O relatório do WWF-BRASIL sobre a expansão do setor sucro-alcooleiro faz um balanço crítico sobre o tema procurando contemplar tanto as inegáveis virtudes econômicas e energéticas do etanol, quanto suas ameaças sociais e ambientais. De fato, poucos temas atuais têm despertado polêmicas tão apaixonadas quanto os biocombustíveis. Falsa solução para as mudanças climáticas, crime contra a humanidade, dizem uns, sob o argumento de que os biocombustíveis avançam fatalmente sobre áreas florestais, são cultivados a partir de métodos agronômicos intensivos em petróleo e vão acabar por concentrar renda e agravar o problema da pobreza e da fome. Para outros, ao contrário, os biocombustíveis fazem parte de um conjunto de alternativas técnicas cuja combinação vai conduzir a uma curva de aprendizagem e a modalidades produtivas capazes de integrar – mais que opor – o aumento da produção alimentar e a oferta de energia. O Brasil tornou-se um ator estratégico internacional decisivo neste tema e tem atraído investimentos vultosos, tanto para a produção de etanol como para o biodiesel. Além disso, tanto o governo brasileiro como diversos atores privados e associativos são protagonistas de ações decisivas no tema. O avanço da cana-de-açúcar terá repercussões sobre áreas ecologicamente mais frágeis e particularmente sobre os biomas até aqui preservados da Amazônia e dos cerrados? O zoneamento econômico ecológico contém medidas consistentes para impedir que o etanol se associe a devastação ambiental? A certificação ambiental do etanol pode exercer um papel de controle nesta direção? O Programa Nacional de Produção de Biodiesel conseguirá promover a integração social e a diversificação produtiva a que se propõe? A resposta a estas perguntas passa por abordagens que envolvem o estudo da localização das iniciativas econômicas, bem como o dos principais vetores e das mais importantes forças sociais envolvidas com o tema. Esta é a razão pela qual o NEREUS e o NESA, do Departamento de Economia da USP, estão promovendo um ciclo de debates a respeito do tema. O ciclo foi aberto e não necessitou de inscrições.