COLÓQUIO - IFUSP: MATÉRIA ESCURA: QUE BONS VENTOS A TRAZEM (OU NÃO)?
As observações que estabeleceram a existência da matéria escura basearam-se em interações gravitacionais. Este aspecto não é suficiente para que se determine sua natureza, sendo, portanto, importante considerar a possibilidade de outros tipos de interação. Nesse contexto, as interações fracas são em geral as mais consideradas. As atividades experimentais de busca da matéria escura podem ser divididas em três frentes que constituem metodologias de investigação complementares: métodos de detecção direta e indireta e produção em colliders, como o LHC. Serão abordados os aspectos que estabelecem a existência da Matéria Escura, os métodos experimentais utilizados em sua busca e o experimento COSINE-100. Será também discutida a proposta de investigação desse experimento, diretamente relacionada à polêmica divergência existente na literatura entre os resultados do experimento DAMA/LIBRA, que mostra evidências de detecção de Matéria Escura por meio da observação de modulação anual de sinais associada ao “vento” de WIMPs, e os resultados de outros experimentos que refutam tal observação. Existiria alguma maneira de conciliar esses resultados divergentes?