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Colóquios do IFSC - Exercício, nutrição e sono no aprendizado escolar

Na maioria dos países do mundo, estudantes vão à escola experimentando os efeitos fisiológicos de dieta pobres, noites mal dormidas e carência nas oportunidades de exercício e lazer. Isto significa que, independentemente dos métodos pedagógicos utilizados, estudantes de baixo nível socioeconômico terão dificuldades de aprendizado determinadas por fatores fisiológicos. O cérebro é, de longe, o maior consumidor de glicose dentre todos os órgãos do corpo. Não surpreendentemente, glicose administrada pouco antes do aprendizado fortalece a consolidação de memórias. Também há evidências de que o exercício físico beneficia a cognição em sinergia com a estimulação sensorial nova, através de uma variedade de mecanismos que incluem a regulação positiva de fatores neurotróficos, bem como o aumento da neurogênese e do tamanho do hipocampo. Entre os requisitos fisiológicos para o aprendizado, o sono é um dos mais promissores para melhorar substancialmente a qualidade do aproveitamento escolar. A sonolência em sala de aula é considerada inimiga dos professores, embora exista um grande acúmulo de evidências de que o sono favorece a consolidação e restruturação de memórias. É preciso investigar sistematicamente a utilização da dieta, do sono e do exercício físico para otimizar o aprendizado escolar. No contexto brasileiro de sub-desenvolvimento educacional, o investimento na resolução de fatores fisiológicos limitantes para o aprendizado escolar pode permitir avanços substantivos, rápidos e em larga escala.