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Darwinismo e humanidades

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Publicado em Tue May 27 08:01:00 GMT-03:00 2014
Formatos:  MP4 (640 X 360 px)
Responsáveis:  Diogo Meyer
Palestrantes:  José Eli da Veiga

O Instituto de Biociências (IB/USP) promoveu palestra sobre “Darwinismo e Humanidades”, na sexta-feira, 23 de maio, com José Eli da Veiga, professor sênior do Instituto de Energia e Ambiente (IEE/USP). A atividade integrou a programação dos “Seminários de Genética e Biologia Evolutiva”, promovidos pelo Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do IB/USP.
SINOPSE:
1. Por mais de um século a assimilação do darwinismo pelas humanidades foi radicalmente inviabilizada pelas incipiências e precariedades que caracterizaram os dois lados. Até a “síntese moderna” (1936-1950), o darwinismo era demasiadamente especulativo e - com raríssimas exceções - as iniciativas de adotá-lo em análises das sociedades humanas não poderiam ter sido mais desastrosas.

2. Apesar de tão negativo legado, avançou muito nas últimas quatro décadas a validação do darwinismo como paradigma que não se restringe às ciências naturais. Pesquisadores que não chegam além das analogias se dizem adeptos de um “darwinismo parcial” para tomar distância tanto do “darwinismo universal” quanto do contraposto “darwinismo generalizado”.

3. Todavia, infinitamente mais importantes que tais divergências serão os desfechos de duas controvérsias recentemente desencadeadas por duas duplas de biólogos: a contestação de que as possibilidades de cooperação entre as pessoas dependam direta e exclusivamente de sua proximidade genealógica; e a proposta de se distinguir quatro dimensões evolucionárias independentes, pois, além dos tão celebrados sistemas de herança genética, que concentraram quase todos os esforços de pesquisa, comprova-se a relevância de mais três sistemas: os epigenéticos, os comportamentais e os simbólicos.