Por volta de 1960 as primeiras estruturas cristalográficas de proteínas foram determinadas e revelaram simultaneamente a sua beleza e complexidade. Desde então, devido aos avanços tecnológicos em áreas que vão desde a biologia molecular até aceleradores de partículas, o tempo gasto na determinação de uma nova estrutura diminuiu da ordem de décadas para apenas alguns dias em casos favoráveis. Por consequência, o número de estruturas mantidas no Protein Data Bank cresceu de apenas uma meia dúzia de moléculas na década de 60 até cerca de 100.000 nos dias de hoje. O desafio de agora (e, principalmente, do futuro) é de como aproveitar ao máximo a riqueza desta informação toda. Neste colóquio, será apresentada uma visão pessoal do estado da arte e do que podemos esperar do futuro em termos de novas tecnologias e aplicações.