Esta palestra argumenta que os chamados valores cognitivos ou virtudes tradicionalmente invocados como verdade ou objetividade podem, em certos contextos de utilização, ser os veículos para intencionalmente ou não introduzir os valores sociais e políticos em investigação científica. O argumento contrasta dois conjuntos de valores: o tradicional ou ortodoxo (simplicidade, generalidade, etc.) com um conjunto alternativo (heterogeneidade, complexidade), elaborado a partir de práticas feministas e de oposição, e mostra como cada um pode ser utilizado em apoio das hipóteses com implicações sociais muito diferentes