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"Números Abstratos e de Medir na região do Diyala na antiga Mesopotânia: um exemplo de papéis flutuantes e sobrepostos" - Palestra EACH 27/08/2013

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Publicado em Mon Sep 09 15:11:01 GMT-03:00 2013
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"Números Abstratos e de Medir na região do Diyala na antiga Mesopotânia: um exemplo de papéis flutuantes e sobrepostos" - Palestra EACH 27/08/2013

A história do conhecimento costuma considerar campos como a
matemática da Antiga Mesopotâmia como uma área homogênea e uma
espécie de unidade indivisível. Nos últimos anos, várias iniciativas
de pesquisa têm combatido essa imagem estática da matemática. Nesta
conferência, trataremos de um aspecto da matemática mesopotâmica que
permite estabelecer diferenças regionais. Trata-se da separação
entre números de medir (isto é, números acompanhados de unidades de
medidas e expressos dentro dos sistemas numéricos metrológicos) e
números assim chamados abstratos (isto é, números desacompanhados de
unidades de medidas e expressos no sistema sexagesimal posicional).
Nosso estudo de caso considerará os tabletes matemáticos
provenientes de escavações arqueológicas na região de um afluente do
rio Tigre, a saber, o região do rio Diyala, um pouco a nordeste de
Bagdá, onde no período paleo-babilônico consolidou-se o Reino de
Eshnunna.

Bacharel em Matemática Pura pela Universidade de São Paulo (1990), a Licenciatura em Matemática pela Universidade de São
Paulo (1997), o Doutorado em Educação Matemática pela Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1997) e a Livre-Docência
em História da Ciência pela Universidade de São Paulo (2012). Sua
produção bibliográfica é na área de História, com trabalhos
publicados especialmente sobre os saberes na Antiguidade
mesopotâmica. É filiado às sociedades International Association for
Assyriology, Associação Nacional de História, Sociedade Brasileira
de História da Ciência, Sociedade Brasileira de História da
Matemática e Sociedade Brasileira de Matemática. Foi Research Fellow
junto à Universidade de Exeter, de 2003 a 2005. Visitou, em 2009,
como pós-doutorando, o Institut für Orientalistik da Universidade de
Viena. Visitou, em 2012, o laboratório SPHERE (Université
Paris-Diderot e CNRS). Foi contemplado, com vigência em 2013, com
bolsa de pesquisador estrangeiro pela Prefeitura de Paris. É membro
do conselho consultivo do Laboratório do Antigo Oriente-Próximo da
Universidade de São Paulo. É o representante nacional, pelo Brasil,
junto à International Commission on the History of Mathematics
(comissão conjunta da International Mathematical Union e da
International Union for the History and Philosophy of Science). É
membro do conselho editorial da Coleção História da Matemática da
Sociedade Brasileira de Matemática. É pesquisador associado
estrangeiro do Laboratório SPHERE - Sciences, Philosophie, Histoire
(CNRS e Paris 7).