A discussão sobre a melhor forma de alfabetizar nossas crianças voltou a ganhar destaque depois que o ministro da educação, Fernando Haddad, defendeu mudanças no Ensino Fundamental, que agora tem nove séries. Esse debate já dura mais de um século e talvez a solução seja um meio-termo entre o método fônico e o construtivismo.

O importante, na verdade, é que as crianças aprendam de fato a ler e escrever, porque as avaliações mostram que apenas 5% dos alunos de quarta-série têm os conhecimentos de português e matemática exigidos para essa etapa.

No Olhar da USP desta semana, o professor da Faculdade de Educação da USP Claudemir Belintane e a vice-coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em História da Educação da USP, Maurilane Biccas, fazem um histórico da educação no Brasil e discutem os problemas e as formas mais eficazes de alfabetizar as crianças brasileiras.