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inquietudes urbanas: sistema prisional brasileiro Ana Lucia Pastore, Bruna Angotti e Fernando Salla

No dia 19 de outubro, às 19h, acontece no Centro Universitário Maria Antonia o debate Sistema Prisional Brasileiro, da série Inquietudes Urbana. Esta edição conta ainda com exibição de filmes sobre o tema, nos dias 30 de setembro e 1 e 2 de outubro, seguidos de conversa com convidados especialistas no assunto. O debate deste mês discute a situação atual do sistema carcerário brasileiro e as várias instâncias e condições do sistema de justiça criminal, que processam desde as interpretações dos tipos penais até a execução das penas. Nos meandros traçados por esses filtros operam marcadores como gênero, raça-etnia, classe social, escolaridade, entre outros. A série de debates Inquietudes Urbanas está voltada para a discussão das relações entre a universidade pública e a cidade no contexto contemporâneo, trazendo à tona questões nas quais os mais diversos problemas ligados à violência e à segregação social, entre outros, contracenam com o papel formador do ensino universitário, entendido como o ‘lugar’ em que as fissuras da sociedade são tratadas de forma crítica. • exibição de filmes 30 de setembro • quarta, 18h30 Ilegal (Brasil, 2014, 90 min.). Direção: Tarso Araujo e Raphael Erichsen. seguido de conversa com Gabriela Moncau, Maurício Fiore e Raquel Lima. 1° de outubro • quinta, 18h30 À queima roupa (Brasil, 2015, 90 min.). Direção: Thereza Jessouroun. seguido de conversa com Humberto Fabretti e Fausto Salvadori Filho. 2 de outubro • sexta, 18h30 Sem pena (Brasil, 2014, 87 min.). Direção: Eugenio Puppo. seguido de conversa com Ana Lúcia Pastore, Hugo Leonardo e José de Jesus Filho. • debate 19 de outubro • segunda, 19h com Ana Lucia Pastore, Bruna Angotti e Fernando Salla. programação em parceria com IBCCRIM. Ana Lúcia Pastore é professora do Depto. de Antropologia da FFLCH-USP, coordenadora do Núcleo de Antropologia do Direito e publicou, entre outros, Jogo, ritual e teatro: um estudo antropológico do Tribunal do Júri (Terceiro Nome, 2012). Bruna Angotti é doutoranda em Antropologia na FFLCH-USP, pesquisadora do Núcleo de Antropologia do Direito e professora da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Fernando Salla é doutor em Sociologia pela FFLCH-USP, pesquisador Sênior do Núcleo de Estudos da Violência da USP e autor de As prisões em São Paulo: 1822-1940 (Annablume, 1999).

A Clínica dos Vínculos na Abordagem Psicanalítica: Violência, Drogadição, Adoção, Sexualidade (2)

CURSO ABERTO DE PÓS-GRADUAÇÃO Prof. Pierre Benghozi ORGANIZAÇÃO Profa. Tit. Maria Inês Assumpção Fernandes (Coordenadora do LAPSO - IPUSP) ROBSON COLOSIO (Psicólogo, doutor em Psicologia Social - LAPSO - IPUSP) LAPSO Laboratório de Estudos em Psicanálise e Psicologia Social Depto de Psicologia Social e do Trabalho - PST - Instituto de Psicologia da USP Av. Prof. Mello Moraes, 1721 bloco A email: lapso@usp.br PÚBLICO ALVO: Curso de pós-graduação aberto a pesquisadores, alunos de graduação e profissionais com formação em Psicologia e Psicanálise, provenientes de serviços públicos e de instituições de pesquisa e ensino, dentro e fora da USP. Vagas Limitadas (200). OBJETIVOS: Neste curso será dado seguimento à apresentação dos fundamentos teóricos e a malha de conceitos que constituem a PSICANÁLISE dos VÍNCULOS, desenvolvida pelo Prof. Pierre Benghozi, tomando questões de complexidade social como: drogadição, adoção, sexualidade, focalizadas e discutidas a partir de casos clínicos no atendimento de casais e família. Dessa abordagem serão destacadas as concepções de malhagem (filiação e afiliação), desmalhagem, remalhagem, transmissão psíquica genealógica, resiliência (familiar e social), efração, etc; assim como as modalidades de intervenção clínica: psicoterapia psicanalítica familiar, a clínica da efração, o uso do espaçograma, do genograma no atendimento a famílias. SOBRE O PROF. Pierre Benghozi Doutor em Psiquiatria, Professor da Université Paris XIII Bobigny, da Université Toulon e Presidente do Institut de Recherche en Psychothérapie. Faz parte ainda da Sociedade Francesa de Psicoterapia Psicanalítica de Grupo; da Sociedade Francesa de Terapia Familiar Psicanalítica; Diretor do Serviço de Psiquiatria da Criança, do Adolescente e da Família de Hyères - França; Presidente da Comissão Nacional sobre Violência do Conselho Superior do Ministério do Trabalho e da Solidariedade da França. Recentemente foi empossado na condução da Cadeira de Saúde Sexual e Direitos Humanos da UNESCO. Sua pesquisa, de perspectiva psicanalítica, aborda as questões de casal e família, sobretudo no que tange a transmissão psíquica inter e transgeracional, marcadas especialmente por crises sociais e humanitárias. O trabalho do Prof. Benghozi parte de sua experiência clínica, de pesquisa e formação de terapeutas para o serviço público de saúde dirigido a famílias da França, para trabalhar a dimensão das relações intersubjetivas, intrapsíquicas e transubjetivas no campo social – família, grupos e instituições – que compõe a complexa rede de vínculos, na qual o sujeito está inserido. Da ideia de rede, amarras e nós, derivam conceitos que ligam o sujeito, não somente aos seus diversos grupos de pertencimento, mas à sua herança genealógica (antepassados) e de transmissão (filiação). Com seus conceitos inovadores forma-se a base para a proposição de uma modalidade de psicoterapia psicanalítica familiar, a clínica da efração.